Alan acordou naquela manhã com um tesão enorme. Excitado e sedento por uma mulher desde que sua esposa se fora na semana anterior após uma discussão.
Abriu seu notebook e acessou um site de anúncios de mulheres lindas locais. Olhou várias até se deparar com Amanda, uma morena linda, de 18 aninhos, com um corpo exuberante, e que se dizia bem safadinha e com local próprio para realizar todas as fantasias de quem a procurasse.
Alan pegou o telefone e ligou. Marcou para 17h. Ela estava ocupada naquele momento e não pode atendê-lo. Ele deixou recado e ela retornou uma hora depois, quando marcaram para aquele horário pois só então ela estaria disponível. Ele gostou dela e por isso aceitou esperar. Não queria escolher outra. Estava decidido.
No horário marcado ele chegou lá no endereço fornecido, em Boa Viagem. Ela o atendeu com um vestidinho bem curto e os cabelos soltos. Muito cheirosa. Ele entrou e achou algo estranho na postura dela. Desconfiou e perguntou: você é mulher mesmo? Ela respondeu mostrando seu corpo de cima a baixo: o que você acha? Ele, ainda meio desconfiado, falou: é, parece que sim. Mas, quando entrou e ela fechou a porta, dois brutamontes sairam de dentro do quarto e agarraram Alan. Roubaram todos os seus pertences, deram nele uma surra grande, deixando-o desacordado.
Quando ele acordou, estava nu, num matagal, no meio de muito lixo, num local totalmente escuro e deserto e com o corpo todo dolorido. Atordoado, tentou socorro por umas cinco horas ou mais, sem êxito. Só no dia seguinte, após amanhecer, que encontrou um caminhoneiro que lhe acolheu e o levou para uma delegacia, oferecendo-lhe uma capa para cobrir sua nudez.
Alan descobriu que estava em Atapuz, uma cidadezinha próxima de Goiana em Pernambuco, distante cerca de 60km de Recife.
E o tesão de Alan foi pra o beleléu.
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Este texto faz parte do Exercício Criativo - Dama de Companhia
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