A vergonhosa derrota do Brasil
O texto a seguir publiquei no meu blog
Verdades de um ser no dia 12 de julho de 2014. A seguir o transcrevo com algumas adaptações.
Meus caros leitores, resisti um pouco a escrever sobre a derrota do Brasil no jogo contra a Alemanha. Recebi de um amigo o quadro da figura e não mais consegui resistir. Tenho que expor o que penso sobre o assunto.
Respondendo à pergunta da imagem (E você acha que 7x1 foi goleada?), foi muito pouco e, certamente condescendência dos alemães, que tiveram dó ao verem o Brasil perder de zero e abriram o gol pra que fizessem pelo menos um gol.
Abriram a barra! E só não meteram muito mais gols pra se pouparem para o próximo jogo que teriam no domingo. Se não fosse isso, teria sido de 20x0 ou mais a goleada histórica.
E certamente, em termos culturais, a Alemanha dá um banho no Brasil. Não é só nos prêmios Nobel.
Tem os grandes músicos como Beethoven, Bach, Mendelssohn, Wagner, Lizst, Schubert, entre outros.
Tem também grandes pensadores como Hegel, Nietzsche, Schopenhauer, Heidegger e muitos outros, só pra citar os mais famosos.
O Brasil tem quem?
Então, não foi vergonha nenhuma perder de 7x0 pra Alemanha!!! (eu considero que o placar foi 7x0) Foi até uma honra! E serve pra o país acordar do torpor. Torci contra o Brasil, NO JOGO e só naquele jogo. Mas estava torcendo a favor do país e dos brasileiros. O brasileiro estava na ilusão de que o Brasil era o melhor do mundo, que tinha o melhor futebol, que seria o campeão.
Um sonho de hexa que nunca devia ter sido acalentado com a nossa situação. A seleção canarinha há muito tempo que estava aos frangalhos. Não é de agora que ela está jogando mal. Faz muito, muito tempo mesmo! E não foi culpa só do Felipão. Ele teve muita responsabilidade nessa derrota vergonhosa sim! Na forma como conduziu a seleção. Com folgas muito grandes, com passada de mão na cabeça de muitos jogadores, com falta de disciplina, etc.
Os alemães acabaram com o orgulho dos brasileiros simplesmente porque o brasileiro não tem disciplina e nem seriedade com as coisas. Eles, os alemães, treinaram muito pra conseguirem o que conseguiram nesta copa. O brasileiro fez o quê? Tomou cerveja, uísque, foi pra praia, moteis e farras, etc. Alguém treinou?
NÃO!!! Se treinaram muito foi só uma horinha por dia, quiçá, por semana!
Os alemães devem ter treinado, provavelmente, umas 10 ou 15 horas por dia!!! Todos os dias sem domingos, feriados ou dias santos!
É isso que o brasileiro precisa aprender. Não existe um time que joga bem ou mal. Existe um time que treina ou não treina adequadamente. Jogador que joga mal? É porque não treina! Quer ser um craque? Treine pelo menos 5 horas por dia! Quer ter um chute indefensável? Acertar no gol todas as vezes que chutar? Treine chutes a gol milhares de vezes! Millhões de vezes! Quando estiver chegando perto dos trilhões de vezes que chutou a gol, duvido que erre alguma vez. Tudo é treino.
A mesma coisa é o escrever ou falar. Conheço pessoas, formadas, com curso superior, professores, que escrevem por exemplo, ancestral com S ou houve com O (no sentido de existir). Isso é falta de atenção, falta de leitura, falta de zelo. Tenho encontrado escritores que publicam livros com erros grosseiros no texto. Não digo que eu não me engane ou que não cometa erros. Tenho certeza que sim. Mas isso aqui é um blog. Sei que merece o mesmo cuidado que um livro mas não pode ser tratado do mesmo jeito. Um livro passa por vários momentos que algumas vezes, duram meses após a conclusão do texto pelo autor até sua publicação. O blog não. É escrito um texto que minutos depois é publicado. Já deixei escapar muitos erros também. Mas não me perdoo. Ao descobrir fico me recriminando pela falha e prometo a mim mesmo ter mais atenção nas próximas vezes. Tudo é questão de treino.
E o povo fica perplexo, abobalhado, incrédulo porque o Brasil perdeu por um placar tão elástico. Nem foi tão elástico assim. Se fosse pra refletir a qualidade e superioridade dos alemães frente ao Brasil, teria sido uns 40 x 0. Ora vamos ser realistas! Encarar a verdade não é vergonha alguma. Precisamos é de erguer a cabeça e seguir o exemplo.
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Respondendo ao comentário postado pelo Sr. Mark Scoat em 17 de julho, tenho a dizer o seguinte:
Meu caro Senhor Mark Scoat, respondendo aos seus comentários, não vejo glória alguma em não ter incinerado milhares de judeus. Se esta é a compensação que o senhor acredita ser valiosa pelos 103 prêmios Nobel conquistados pela Alemanha contra nenhum do Brasil, o senhor contenta-se com muito pouco.
O Brasil tem realmente tudo isso que o senhor falou mas, junto com isso, tem também um dos piores índices de instrução e de desenvolvimento do mundo. O senhor sabia que em 2013, numa avaliação de 106 países sobre o desenvolvimento, o Brasil ficou em 85º lugar? Atrás de alguns dos países mais pobres do mundo? Engraçado é que ninguém ficou triste com isso! A notícia até passou despercebida!! Numa classificação do nível de educação, dos 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º lugar. Será que isso tem alguma relavância? Pois é, senhor Mark Scoat, o Brasil não passou pela vergonha de incinerar milhares de judeus mas vive outras vergonhas bem piores. Mata de fome e de burrice, milhares e milhares de seus filhos. E é justamente por esta vergonha (a da incineração dos judeus) que a Alemanha vive com ela há mais de 50 anos que eles se superaram e hoje brilha em todos os campos. Quanto à contusão de Neymar, em nada contribuiu para a vergonhosa derrota do Brasil nesta copa. Não se joga com um único jogador, por melhor que ele seja. Nenhum time do mundo, jamais ganhou um jogo sequer, jogando com um único jogador. Ele teve uma contusão muito oportuna para não passar pela mesma vergonha que seus companheiros passaram pois, se estivesse jogando, talvez até o placar tivesse sido mais elástico. Não pense que os alemães só ganharam de 7x1 porque não puderam fazer mais. Eles tiveram dó do Brasil e também estavam se poupando para o jogo seguinte no domingo. Mas se jogassem pra valer, o placar seria, com certeza, muito mais elástico. Aquilo não refletiu a inferioridade do Brasil frente a eles.