RUA DESERTA
No horizonte, só paz e silêncio
Ao largo, o carro do Florêncio
sob o poste de luz amarela
que protege de forma tão singela.
Nas calçadas só formigas caminhando
e nas casas, não há ninguém falando
só um ronco mais alto de alguém
que faz coro com a cigarra também.
Rua deserta, tão triste, abandonada
por apenas dois postes, iluminada
e moça que não casa, e espera não sei quem.
Como é triste uma rua sem ninguém!
Tantos sentimentos guardados na calada
de uma noite fria, de uma escura madrugada.
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Nota
O Poe\Art é uma criação do poeta Maurício de Oliveira.