Você era a Colombina
e eu era seu Pierrô...
Nós dois... E em tudo combina,
a nossa roupa bordô.
(Alberto Valença Lima)
Desfiles do carnaval
de fantasias e cores;
nas avenidas, Baal,
conquista seus seguidores.
(Alberto Valença Lima)
Um carnaval bem festivo
pintava lá na ladeira
se brincava sem motivo
em Olinda... na Ribeira.
(Alberto Valença Lima)
Seguindo pelas ladeiras
de Olinda... esse frevo vai
levando moças faceiras,
e eu junto, tal Adonai.
(Alberto Valença Lima)
Um frevo eu quero dançar,
sem ligar pra anfitriã;
e hoje não fico sem par...
- só quero a minha artesã.
(Alberto Valença Lima)
O frevo nos contagia,
a ponto de embriagar;
só um banho de água fria
pra fazer você parar.
(Alberto Valença Lima)
Frevo se espalha na rua,
tal pólvora num rastilho,
e acha a alegria que é tua
nos blocos e no estribilho.
(Alberto Valença Lima)
O Galo já se prepara
pra mais um ano na rua,
com muito frevo, tomara!
O seu sucesso acentua!
(Alberto Valença Lima)
O Galo quando começa...
Sábado de Zé Pereira,
você não precisa pressa:
se esbarra sem que se queira.
(Alberto Valença Lima)
O Galo quase não vem
pra avenida desfilar,
faltou retoque de quem
chorava lá no lugar.
(Alberto Valença Lima)
O Galo da ponte assiste
ao povo que vem brincar...
Fantasia de Maciste
faz a turma se alegrar.
(Alberto Valença Lima)