(Alberto Valença Lima)
Um cheiro de chuva que chega até mim...
Valha-me Deus! Percebes quanto perigo?
Posso até, me inundar de todo o teu Ser...
Se acaso essa chuva molhar meu jardim
A chama que arde com cheiro de chuva
Chega em avalanche, não sei se consigo...
Alcançar-te a alma, antes da flor colher
Com toda paixão que veste feito luva...
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Nota
O indriso hendecassílabo acima foi inspirado num outro (que é decassílabo) de autoria do poeta Rommel Werneck, que postou em sua página um e-book cujo título é "Cheiro de Chuva" e se inicia com o poema abaixo. Agradeço ao poeta a inspiração e o parabenizo pelo belo trabalho que tem o prefácio escrito pelo criador do indriso, Isidro Iturat. Quem desejar poderá baixar o livro gratuitamente. Basta acessar a página do autor. Deixo a seguir um link para ajudar quem tiver interesse.
C H E I R O D E C H U V A (Rommel Werneck)
Cheiro de chuva chegando p’ra mim....
O coração se encharcando de chamas....
A água que deixa chumaço sem fim...
Cheiro de chuva, uma flecha de dramas
Fechando a chave o arrebol do jardim....
É enxurrada de haxixes e lamas!
E quando a chuva à luxúria se enfaixa,
Minha paixão a teu charme se abaixa.
2014
I N T E R A Ç Ã O
A gradeço a bela interação a seguir do poeta Jacó Filho.
CHEIRO DE CHUVA
Ao sentir cheiro de terra molhada,
Sem saber ser a poeira, levantando ,
Sabia que a chuva tão esperada,
Estava finalmente começando...
Razão de grande alegria,/ Pra o homem que sofria,
Com a água racionada,
E agora terá sobrando...
Ao sentir cheiro de terra molhada,
Sem saber ser a poeira, levantando...
Jacó Filho