Recanto de Alberto Valença Lima
A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein)
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Meu Diário
12/08/2019 10h00
Meu querido velho (EC)

Hoje este tema me deprime, me faz sofrer. Propus o tema só pela proximidade do Dia dos Pais mas, não é um tema fácil para mim.

Começarei com uma Trova que compus ontem em homenagem ao Dia dos Pais.

Neste domingo de agosto
festa do Dia dos Pais,
eu queria abraçar com gosto
o meu que já não é mais.

(Alberto Valença Lima)
 

Há três músicos que compuseram sobre este tema belas letras. O primcipal e melhor deles é Sérgio Bettencourt. Morreu muito moço, com apenas 38 anos. Era filho do famoso músico Jacob do Bandolim e, após a morte do pai, compôs uma das mais belas músicas sobre pais - "Naquela mesa" - cuja letra transcrevo abaixo e a seguir um vídeo com a música na voz do autor e de Elizeth Cardoso..

"Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor

Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor

Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim

Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim

Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim."
(Sérgio Bittencourt)

 

Outro que também compôs uma bela letra  sobre o tema foi Altemar Dutra, que também morreu muito novo, com apenas 43 anos. Sua música, intitulada "Meu velho", cuja letra transcrevo abaixo e também um vídeo com a música na voz do autor.

"É um bom tipo, meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando
Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes
Velho meu querido velho
Agora já caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo
Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada
Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua… "

(Altemar Dutra)

Finalmente, a terceira música e mais recente, é do cantor e compositor Roberto Carlos em parceria com Erasmo Carlos intitulada "Meu querido, meu velho, meu amigo" cuja letra copio abaixo seguida do vídeo da música.

"Esses seus cabelos brancos, bonitos
Esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas num grito
Me ensinando tanto do mundo
E esses passos lentos de agora
Caminhando sempre comigo
Já correram tanto na vida
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias
E essas rugas marcadas pelo tempo
Lembranças de antigas vitórias
Ou lágrimas choradas ao vento
Sua voz macia me acalma
E me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente
Nas experiências contidas
Nesse coração consciente
Da beleza das coisas da vida
Seu sorriso franco me anima
Seu conselho certo me ensina
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo meu querido
(Erasmo Carlos & Roberto Carlos)

 

* * * * * * *

Este texto faz parte do Exercício Criativo - Meu querido velho.
Saiba mais, conheça os outros textos clicando no link abaixo.

http://encantodasletras.50webs.com/meuqueridovelho.htm

Publicado por Alberto Valença Lima
em 12/08/2019 às 10h00
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
29/07/2019 10h00
UMA CARTA ATRASADA (EC)

 

Estes fatos que ora narro são verídicos. Revelam um sofrimento passado. Difícil alguém que não passou por isso compreender a dimensão da angústia vivida. Mas, passo à narrativa.

Correspondia-me com uma moça do Estado do Rio. Pois é, nesse tempo ainda havia quem se correspondesse por cartas. Os Correios eram uma instituição ainda séria. E, dificilmente, alguma correspondência era extraviada.

Em uma série de cartas postadas pela moça do Rio, uma tinha o número 5. Era uma carta que vinha com dez páginas, e uma homenagem pelo meu aniversário. Só fiquei sabendo desta carta algumas semanas depois, quando chegou a carta de número 8. Nesta, que era resposta de uma minha que enviara reclamando sobre o fato de, no meu aniversário, ela não ter me enviado nada, já que no dela, que tinha ocorrido menos de um mês antes eu tinha enviado muitas coisas.

Na carta número 8 ela dizia que havia enviado a carta 5 uma semana antes do meu aniversário. E nela havia desenhos, poesia, e narrativas de fatos que não era possível reproduzir. E, como havia sido registrada a carta, era possível reclamar nos Correios. Ela me enviava o número da postagem e a data da mesma. Fui nos Correios e relatei os fatos com o número do registro. A pessoa que me atendeu informou que ela, lá no Rio, onde a carta havia sido postada, era quem tinha que fazer a reclamação.

Bem, valem dois esclarecimentos:

1) de que, nesse tempo, telefone era uma coisa muito rara. E difícil. Quando se pretendia fazer uma ligação interestadual, não era possível fazer do próprio telefone. Que não era celular. Nesse tempo, celular não existia. Era necessário ir até uma cabine telefônica e carecia marcar hora. E quase nunca se completava a ligação naquela hora marcada pois, nem sempre as condições meteorológicas permitiam. Por vezes ficava-se aguardando por horas. Além de serem muito caras estas ligações. Por essa razão, raramente se faziam chamadas interurbanas.

2) de que as cartas 6 e 7 foram escritas  antes de ela saber que a carta número 5 se extraviara.

Bem, eu escrevi uma carta informando a ela o que o atendente dos Correios me dissera. E fiquei aguardando. Um mês, dois, três... e nada de a carta número 5 chegar.

Nesse meio tempo, fiquei sabendo, através de outras cartas trocadas, que ela fizera a reclamação e que disseram que, como a carta era "gorda" (tinha dez páginas), havia a possibilidade de alguém ter aberto a carta na esperança de que contivesse dinheiro dentro. E isso tornaria impossível sua recuperação.

Todos os dias eu esperava o carteiro e perguntava se havia alguma coisa pra mim. Ele até já me conhecia. Antes de eu perguntar ele já ia dizendo: nada ainda. Até que um dia, a carta chegou. Foi uma espera angustiante. Durante essa espera, cheguei a ir ao Rio e conhecê-la pessoalmente. Nosso relacionamento terminou. E eu não recebi a carta.  Já nem mais me correspondia com ela quando chegou a carta. Quase seis meses depois. E não tinha mais o mesmo valor que teria se tivesse chegado a tempo.

* * * * * * *

Este texto faz parte do Exercício Criativo - Uma carta atrasada.
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http://encantodasletras.50webs.com/umacartaatrasada.htm 

Publicado por Alberto Valença Lima
em 29/07/2019 às 10h00
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16/07/2019 15h47
Representação da UBT em Recife PE

Com muito orgulho, no dia de hoje, 16 de julho de 2019, o recebimento do diploma por intermédio dos Correios, que atesta minha designação, no dia 08 de junho de 2019,  como representante da UBT - União Brasileira dos Trovadores, em Recife - PE.

Consequentemente, registro também, a criação de um órgão da UBT na capital pernambucana. Uma Delegacia da UBT, que se faz representar em todo o território nacional por meio de Delegacias, Seções, Conselhos Estaduais e pela Diretoria Nacional.

A seguir, publico também um excerto do jornalzinho oficial da UBT do mês de julho de 2019, dando relevência a esta informação.

Se desejar, poderá obter mais informações no site da UBT Recife clicando na imagem abaixo.

Publicado por Alberto Valença Lima
em 16/07/2019 às 15h47
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15/07/2019 10h00
TODOS DORMEM E EU AQUI (EC)

NO SILÊNCIO DA MADRUGADA

Os ponteiros indolentes

Giram vagarosamente

E o dia não amanhece!

 

*****

Este texto faz parte do Exercício Criativo - Todos Dormem e Eu Aqui
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Publicado por Alberto Valença Lima
em 15/07/2019 às 10h00
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01/07/2019 10h00
Romantismo É Demodê? (EC)

Nelson Gonçalves cantava uma música chamada "Boêmio demodê" na qual ele começava assim:

"Vou fazer uma seresta,
Moderninha como quê,
Misturar os tratamentos,
Juntar o tu com você,
Eu não quero que me chamem,
Um boêmio demodê."

(...)

E finalizava com os seguintes versos:

"Porque a Lua
Nesses tempos agitados,
Já não é dos namorados,
Romantismo não tem mais.
"

Será que o romantismo está mesmo demodê? Que a Lua já não é dos namorados?

 Ao contrário do que muitos pensam, o romantismo não é apenas um estado de espírito, um sentimento de pureza e beleza que enxerga as coisas belas como a lua, uma flor ou um lago com um barco para passear com a amada. 

Romantismo, segundo a Wikipédia, "foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que durou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa."

Caracterizou-se por uma exacerbação dos amores utópicos, impossíveis e, frequentemente, trágicos. Tendência à fantasia e ao sonho.

Posteriormente o romantismo foi associado ao cavalheirismo, aos trajes palacianos ou da época do capa e espada dos filmes. Também do culto ao belo e à exaltação da mulher e do galanteio. 

Estaria isso demodê? Na minha ótica não. Vejo muitos homens e, principalmente mulheres, valorizando este aspecto do romantismo, dos contos de fada e das princesas em perigo salvas por um cavaleiro garboso. Os sonhos e fantasias da época do romantismo principalmente da França.

E você? Acha que o romantismo hoje é demodê? Por quê?

*****

Este texto faz parte do Exercício Criativo - Romantismo É Demodê?
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